Voz Rouca (Disfonia)

voz rouca

Voz rouca

voz rouca, nome comum dado à disfonia, normalmente se inicia através de um processo emocional, traumático ou não, e com o tempo vai se tornando orgânica pelo uso errado da colocação vocal.

Podemos encontrar crianças que na primeira infância emitem a voz através de berros pelos seguintes motivos:

Moram em lugares onde a poluição sonora é elevada ou os familiares falam muito alto.

Neste último caso, elas vão assimilando esse comportamento e no decorrer da emissão da voz, forçam suas cordas vocais sem perceber que estão causando a sí próprias problemas orgânicos como: calos, edemas, pólipos, etc.

Exame de videolaringoscopia realizado pelo Dr. Paulo Pontes, monitorado pelo Fonoaudiólogo Simon Wajntraub. O paciente apresentava voz rouca devido à corda vocal direita ser mais espessa. Durante o exame, quando Simon passa exercícios utilizando os tons graves, as cordas vocais se igualam e desaparece a rouquidão do paciente.

Fumo um grave problema

Um fator da atualidade que causa problemas seríssimos nas pregas vocais é o cigarro, principalmente no fumante passivo que absorve a fumaça emitida pelo ativo.

É um crime assistirmos a familiares fumando ao lado dos próprios filhos e às vezes em ambientes totalmente vedados, obrigando os pobres coitados a respirarem essa poluição que envenena o sistema respiratório, afeta as cordas vocais das crianças, causando rouquidão e outros problemas mais graves, inclusive tumores malignos.

Pessoas que trabalham utilizando a voz, precisam realizar um tratamento de Impostação. O intuito é educar a voz corretamente, pois com o tempo podem ficar afônicos no decorrer das suas apresentações e com o tempo, assimilar uma rouquidão crônica que afetará também a parte orgânica.

A voz rouca normalmente se inicia através de um processo emocional, traumático e com o tempo vai se tornando orgânica pelo uso errado da colocação vocal.

Assista o caso do paciente Leonardo que ficou com voz rouca devido a um calo nas cordas vocais.

Método

No caso da voz rouca ou rouquidão, é fundamental realizar o trabalho de correção com o apoio de um otorrinolaringologista para que o mesmo elimine os problemas orgânicos.

Hoje com tecnologias e exames mais precisos das cordas vocais, ficaram bem mais seguros esses diagnósticos.

Com a ajuda da vídeolaringoscopia, podemos filmar e reduzir o movimento das cordas.

Se for preciso, utilizamos a câmera lenta para reduzir ainda mais esse movimento, conseguindo detectar pólipos mínimos.

Se a pessoa ficar rouca por mais de uma semana, deverá recorrer ao tratamento.

Assista o caso do professor Fernando que ficou sem voz e após o tratamento se recuperou.

Desenvolvi um sistema infalível para voz rouca

Desenvolvi um sistema que detecta se a voz rouca ou rouquidão é emocional ou fisiológica.

A ideia é neutralizar a audição tanto na via aérea (externa) quanto na via óssea (interna) do paciente, com o objetivo de que ele não ouça a sua própria voz enquanto a emite.

No momento do teste ele projeta a voz sem bloqueios emocionais. Nesse caso a rouquidão provenha dessa natureza, sua voz tende a ficar mais limpa e clara.

Esse sistema é gravado em vídeo para que o paciente perceba como ficará a sua voz depois do tratamento.

É importante frisar que se após o teste, a voz continuar rouca, a correção será realizada través de exercícios e colocação, procurando localizar um tom que não force as cordas vocais e que permita uma emissão mais perfeita. Entretanto, tal procedimento só poderá ser realizado após a aprovação de um otorrinolaringologista.

No meu método, não utilizo exercícios exagerados de respiração e relaxamento, não concordo com certos exercícios orofaciais desnecessários.

Tratei de vários atletas que possuíam um “pulmão de aço” , com uma respiração incrível e que na hora de falar, tinham voz fraca, sem peso ou às vezes rouca. Por outro lado, conheci asmáticos com lindas vozes.

Quando a pessoa apresenta uma tensão constante, encaminho para um professor de Yoga, pois não acredito que eu seja o mais indicado para transmitir técnicas de relaxamento.

No momento, existem várias outras opções nessa área, como por exemplo, o Tai-chi-chuan.

Algumas pessoas orientam seus pacientes com técnicas super ultrapassadas, seguindo os preceitos dos oradores da antiga Grécia, onde se destaca o caso de Demóstenes (que apresentava gagueira).

Para sanar sua deficiência na fala, Demóstenes gritava com seixos (pedrinhas) na boca em frente ao mar, tornando-se um dos maiores oradores daquela época.

Terapias tradicionais

Existem terapias tradicionais onde os técnicos insistem na colocação de rolhas, avelãs, lápis e até línguas de sogra na boca dos pacientes, o que somente tumultua a fonação. Após retirarem esses objetos, que não tem nenhum embasamento científico, os pacientes sentem um alívio, mas tudo é ilusão.

É como colocar um sapato apertado, após retirá-lo… QUE ALÍVIO!!!

Outro erro muito comum é ficar insistindo em gargarejar com produtos químicos, líquidos ou alimentos. Nesse caso o objetivo é melhorar as cordas vocais, aumentar a potência ou melhorar a freqüência da voz.

Mas atenção

A alimentação ou ingestão de líquidos jamais atingirá as cordas vocais porque a glote interrompe o espaço da laringe e os alimentos são desviados para o esôfago.

Quando há uma falha nesse sistema, nós engasgamos e tossimos para expelir rapidamente esses corpos estranhos.

Função da laringe

A função primordial da laringe é a respiração, onde as cordas vocais se abrem, em seguida se unem e vibram.

Os famosos gargarejos aliviam apenas os processos inflamatórios e sensíveis da faringe (que é a parte superior da laringe).

Às vezes, fico impressionado quando cantores ou atores comentam que irão ingerir algum líquido para “molhar as cordas vocais”.

Se esse fato realmente ocorresse, com certeza ocasionaria internação, pois seria preciso retirar tal líquido dos pulmões imediatamente.

O ideal para recuperar a voz quando esta estiver enfraquecida (o que é comum ocorrer no final do dia), pelo desgaste da musculatura que movimenta as cordas vocais e órgãos da fonação, é dormir profundamente, nem que seja durante dez minutos apenas. Após esse ato, a voz melhora acentuadamente.

Inclusive por esse motivo que ao acordarmos, a nossa voz fica mais forte, pois a musculatura está em repouso no decorrer de uma noite inteira de sono.

Os exercícios de impostação têm como objetivo principal orientar a pessoa como colocar a voz de forma correta, sem “gastá-la” indevidamente, como, por exemplo, gritando ao telefone.

A impostação da voz, seria basicamente a colocação da voz no seu tom fundamental.

Grave-Médio

Outro item importante da impostação é utilizar os médios e os graves da colocação da voz.

No registro grave, a onda sonora é de grande amplitude, e o esforço vocal é menor, enquanto no agudo as ondas são menores, e o esforço para atingir o final de uma sala ou um auditório é enorme, até porque há a necessidade de emitir muitas ondas sonoras.

Agudo

É muito comum encontrarmos indivíduos que dão aulas ou palestras constantemente, com a voz falhando no início da apresentação, pois costumam utilizar os tons agudos.

O fundamental seria que em todas as faculdades, implementassem a cadeira de Impostação da Voz e Oratória.

“A solução para os professores não está apenas na impostação da voz.”


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Autor

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Simon Wajntraub

Fonoaudiólogo e Professor de Oratória com mais de 50 de experiência. Idealizador dos Métodos "Porradaterapia" e "Argumentação sob pressão".

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